Em Itapevi, dois homens, de 18 e 24 anos, trancaram uma mulher de 21 anos num quarto, durante festa de casamento, e a violentaram. Ela estava desacordada.
Um homem de 49 anos foi preso nesta segunda-feira (20) em Jandira, na Grande Sгo Paulo, sob a acusação de estuprar a filha adotiva de 16 anos e engravidá-la. Ele estava foragido após ter sua prisão decretada em 3 de março pelo Ministério Público e foi capturado pelo Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil.
A vítima foi adotada quando tinha 7 anos pelo homem e sua esposa. Os abusos sexuais comeзaram quando a menina tinha 11 anos.
A filha, então com 15 anos, relatou para a mгe que estava grávida do namorado, mas a data não batia com o período da gestação. Um exame de DNA descartou que o namorado fosse o pai da criança.
No dia do registro do nascimento do bebê, a filha confessou à mãe que foi estuprada pelo pai adotivo. A mãe passou mal e foi levada ao hospital, onde revelou os fatos para o Conselho Tutelar e para a Polícia Civil.
A delegada Francini Ibrahin, responsável pelo caso, pediu ao Ministério Público a prisão preventiva do suspeito após oitivas da mгe e da jovem. Na delegacia, o pai adotivo disse que estava apaixonado pela própria filha. Segundo a mãe, o marido pediu perdão e confessou o crime.
Outro caso de abuso
Um segundo caso aconteceu em Itapevi, numa festa de casamento em 11 de março no bairro Vila Belmira. Dois homens, de 18 e 24 anos, parentes da noiva, trancaram uma mulher de 21 anos num quarto e a violentaram. Ela estava desacordada, sob efeito de bebidas alcoólicas.
O namorado da vítima arrombou a porta. Na delegacia, a mulher não sabia contar o que aconteceu.
“O desrespeito à mulher chama atenção. Isso demonstra como a sociedade é machista”, comentou a delegada Francini Ibrahin, titular da DDM de Itapevi e que auxilia na área de violência doméstica também na delegacia de Jandira. Ambos estão presos temporariamente.
Estupro de vulnerável
O estupro de vulnerável é um crime previsto no artigo 217 - A do Código Penal e está inserido no rol de crimes que atentam contra a dignidade sexual. A pena aplicável a quem comete este crime é de reclusгo e varia de 8 a 15 anos.